As empresas com visão presente/futura estão totalmente focadas em duas situações
essenciais:

  1. Comportamentos e atitudes dos seus colaboradores;
  2. Gestão dos recursos escassos com agravante da crise econômica mundial.

O mundo tem passado por várias crises. Todavia, essa em que se vive hoje é sem
precedentes. Há crise econômica, há, também, uma crise de produtividade, porém a maior
crise apresentada, hodiernamente, é a crise moral/comportamental deletéria que transforma
o trabalho, necessário para a produção, em emprego para se obter simplesmente ganhos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coaching, apenas um em cada oito funcionários está
engajado com o seu trabalho e muitas vezes isso se dá apenas por não estarem atuando
em um cargo ou função que utiliza suas características e habilidades da maneira que
deseja.
Isso impacta diretamente no resultado da equipe e da empresa. Conforme Mônica Hauck,
consultora na área, “em um ambiente tão competitivo como é o corporativo, em que
detalhes diferenciam um concorrente de outro, o mapeamento comportamental dos
colaboradores pode e deve entrar, definitivamente, para o centro de estratégia das
empresas.”
As empresas contratam as pessoas pelo conhecimento técnico que essas possuem,
contudo esquecem que o comportamento é que causa cerca de 88% dos desligamentos de
colaboradores/executivos. Conhecer como os candidatos reagem a estímulos da função, a qual estão
sendo avaliados e o conhecimento técnico, deveriam ser atividades de praxe para
determinar, estrategicamente, como colocar a pessoa certa no lugar certo.
O que é perfil comportamental?
É uma forma de identificar padrões nas atitudes e comportamentos humanos. Cada pessoa
possui um perfil que determina a forma que irá reagir aos estímulos devido as suas
características. Basicamente, seria como um manual de instruções, onde estão listadas
todas essas informações.

O Coaching Assessment é um processo de avaliação comportamental que auxilia enormemente no entendimento e análise de cada indivíduo com precisão científica (Marston, 1920).
Historicamente, o homem busca compreender o comportamento humano através de
observações e reflexões. Os gregos analisaram os quatro elementos básicos (fogo, terra,
água e ar) como influência sobre os indivíduos, seguindo a linha do tempo, Hipócrates (370
AC) cita os fluídos corpóreos, onde surge os temperamentos colérico, sanguíneo,
fleumático e melancólico. Somente na Psicologia é que o tema ganhou estudos científicos,
através de Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, que seguiu a mesma linha de
Hipócrates.
Nos anos 20, o psicólogo americano William Marston alinhou os estudos de Jung com as
influências externas e internas dando origem a metodologia DISC (dominância, influência,
estabilidade e conformidade).

O MBTI – Myers/Briggs Type Indicator é uma ferramenta criada por Isabel Briggs Myers, e
sua mãe, Katharine Briggs e identifica os tipos psicológicos, com base nos estudos de C. G.
Jung. O MBTI indica aspectos da personalidade, proporcionando autoconhecimento através
do destaque dos pontos fortes e armadilhas a fim de trabalhar o desenvolvimento pessoal e
profissional do indivíduo. O objetivo de saber sobre cada tipo de personalidade é
compreender e apreciar as diferenças entre as pessoas. Não há um melhor resultado,
apenas resultados diferentes. Não existem pessoas boas ou más, profissionais bons ou
ruins, apenas existem indivíduos com características direcionadas a tais e tais áreas de
atividades, que ser comportam de maneiras diferentes.
Conhecendo esses tipos, torna a tarefa muito mais fácil de adequação das pessoas nas
equipes de trabalho e nos vários setores nas empresas. Aplica-se cada característica dos
trabalhadores em questão para potencializar os resultados da organização, e, dessa forma,
obtém-se o engajamento de pessoas.
Essa ferramenta também pode ser utilizada com o intuito de promover o autoconhecimento
dos colaboradores e para a construção de relacionamentos efetivos com a equipe.
Não pode ser utilizado para rotular pessoas porque, assim, estará fugindo do foco principal,
que é o desenvolvimento de cada um. A ferramenta de análise pode e deve propiciar a
visão geral dos objetivos que precisam ser atingidos afinando os processos com a gestão
dos negócios.
Gente engajada e perfilhada significa facilidade em se desenvolver a implantação de um
gerenciamento estratégico das empresas tendo como suporte fundamental de um lado
Gente do outro lado Gestão unindo as forças para promover aumento substancial da
produtividade.
Gente feliz, trabalhando no que sabe e gosta, fazendo o que tem de ser feito com afinco.
Gestão afinada, baseada em diretrizes e na implementação de processos estáveis que
levarão ao ‘ramp up’ do crescimento contínuo.
Aprimorar as práticas de gestão de resultados e condução de pessoas desenvolvendo um
modelo que venha a garantir a sustentação dos negócios e potencialização dos resultados
em qualquer tempo e condições.
Gente e gestão: pessoas certas nos lugares certos no tempo certo!